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Festival São Batuque acontece em versão online

Composto por quatro episódios de diferentes temáticas, o festival de culturas tradicionais populares será exibido no canal da Rosa dos Ventos.

De 01 a 04 de outubro de 2021, o Instituto Rosa dos Ventos apresenta o Festival Online São Batuque 2021, no canal Youtube da Rosa dos Ventos. Dividido em 4 episódios de 15 minutos cada, esta edição foi organizado a partir de diálogos sobre distintos temas acompanhados de suas respectivas apresentações musicais: Sabores e saberes — diálogo sobre Gastronomia com Atauan (DF) e Jorge Washington (BA), e música com Éllen Oléria (DF) e Gabi Guedes (BA); Música e movimento — diálogo sobre dança Tainara Cerqueira (BA) e Naná Viana (DF), e música com Lazir Sinval (RJ) e Larissa Umaitá (DF); Prosa e poesia — diálogo sobre literatura com Tico Magalhães (DF) e Mãe Baiana (DF), e música com Mestre Gilvan (DF) e Marcus Moraes (DF); Tela e tradição — diálogo sobre cinema com Vitor Hugo Leite (DF) e Larissa Fulana de Tal (BA), e música com Renata Jambeiro (DF) e Awurè (RJ).

O projeto, que desde 2007 celebra as culturas populares de matrizes indígenas e africanas, tem por tradição homenagear divindades todos os anos. Este ano será a vez de Omulu, Orixá da cura, e de Oxum, a deusa das águas doces. Como manifesta Stéffanie Oliveira, presidente da Rosa, “essas forças regem o festival em 2021, a quem clamamos que nos cure e lave todo esse mal que nos rodeia! Atotô e Ora iê iê ô! Sigamos juntes, promovendo o respeito, a divulgação e a manutenção histórica dos fundamentos do popular profundo e das tradições inventadas, por meio da reverência ao toque profano e à percussão sagrada”.

A fim de evitar aglomerações e manter os cuidados em relação à pandemia, o festejo apresenta-se pela via digital. As gravações dos quatro episódios ocorrem em importantes territórios culturais do Brasil: Ilê Axé Oyá Bagan de Brasília, Ilê Axé Egiomin do Rio de Janeiro e Gantois de Salvador. Com essas escolhas, o São Batuque 2021 deixa evidente que seu recorte será não somente artístico, mas político, de uma infinidade de manifestações populares, buscando enfocar a produção cultural do povo para o povo

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2007 — PRIMEIROS ENCONTROS

Fundado em Brasília, em 2007, teve suas três primeiras edições no Clube da Imprensa, com oficinas diversas e shows de um convidado nacional da cultura afro-brasileira e de um artista local. Nessa época, a cultura popular ainda não circulava com representatividade pelo centro da cidade. O festival foi, portanto, um dos primeiros a promover trocas e difusão dessas tradições até então restritas às margens da cidade.

 

2011 a 2014 — TRANSFORMAÇÃO

Em 2011, o projeto transformou-se em um festival completo - com feira afro, oficinas e dois dias de shows, na Praça do Orixás. Entre artistas convidados, estiveram Alafin Oyó (PE), Karyna Spinelly (PE), Boi de Seu Teodoro (DF), além de nomes de Brasília. O público expandiu-se e foi proposto um mergulho nos diversos ritmos que compõem e influenciam a música e a história brasileira.

 

2015, 2017 E 2018  — AMPLIAÇÃO

Em 2015, 2017 e 2018, o projeto retornou à Praça dos Orixás, carinhosamente chamada de Prainha — um dos maiores símbolos públicos de resistência das culturas de matriz africana no Distrito Federal. Ampliou suas ações, diversificando entre oficinas, teatro, feiras, festejos e shows e abraçou também novas linguagens. Nessa toada, produziu livros autobiográficos de importantes nomes da cultura afro-brasiliense e filmes documentários sobre a vivência cultural africana em Brasília.

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