Territórios
São Batuque fundou-se sobre o intercâmbio entre tradições, reunindo seu público cativo, em ações por todo o Distrito Federal, atingindo tanto centros culturais periféricos, como grandes espaços de convivência no coração da cidade.
Este ano, o festival integra um projeto ainda maior, o Circuito de Culturas Populares do Distrito Federal, destinado ao fomento e à manutenção dos espaços de saberes e fazeres artísticos locais. Tratam-se de lugares abertos à comunidade, que propõem cotidianos de cultura tradicional, com calendário fixo de ações formativas e celebrações essenciais à identidade brasileira.
Além desses importantes espaços, o São Batuque defende e mantém, como símbolo maior de resistência, a famosa Praça dos Orixás, também conhecida por Prainha.
Às margens do Lago Paranoá, próximo à Ponte Honestino Guimarães, já recebeu algumas edições do festival, sempre protegido pelos dezesseis orixás representados por estátuas ali presentes, todas de autoria do artista plástico baiano Tatti Moreno.
Em 2019, o São Batuque ocorrerá em outro espaço de poder, a Praça Zumbi dos Palmares, no CONIC. Esse importante local público de Brasília já foi palco de inúmeras atividades culturais e políticas. Passou por momentos abandono, porém, reinaugurada em 2017, e com a contribuição de iniciativas como a do festival, retorna ao foco das artes, das tradições, e dos movimentos de resistência cultural, recebendo público e artistas para renovar seus ares e fazer valer sua função principal, o encontro.