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FORMULÁRIO
PARA
INSCRIÇÃO

O feminino na brincadeira de seu estrelo e o fuá de terreiro

Tico Magalhães e Camila Oliveira

Seu Estrelo e o Fuá de Terreiro (DF)

9 e 10 de novembro, das 9h às 12h
Universidade de Brasília - UnB | Campus Darcy Ribeiro

Na brincadeira de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, passeiam por sua mitologia figuras que guardam e expressam mistérios do feminino, desenhando suas identidades e movimentando suas forças.

TICO MAGALHÃES E CAMILA OLIVEIRA

Tico Magalhães, capitão e co-fundador do grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, batuqueiro e figureiro na brincadeira do Samba Pisado, Camila Oliveira, também integrante do grupo Seu Estrelo, é dançarina e figureira. Tico e Camila, como brincantes se dedicam ao contar, ao dançar, cantar, amarrar e perceber histórias que atravessam a cidade inventada Brasília e o Cerrado, através dos olhos do terreiro desse Samba. Ambas trabalham como oficineiras no Centro Tradicional de Invenção Cultural, sede do grupo.

Nessa oficina entraremos em contato com algumas dessas figuras, através de suas histórias, suas danças e seus cantos.

Performance Negra

Cássia Valle e Zebrinha | Bando de Teatro Olodum (BA)
11 e 12 de novembro, das 9h às 11h
Centro Cultural e Social Grito de Liberdade
Endereço: QSD 10, Conjunto 3A

Casa 10, Riacho Fundo I

BANDO DE TEATRO OLODUM (BA)

Nascido em uma cidade na qual a raça negra ocupa cerca de 80% de sua população, o elenco baiano do Bando de Teatro Olodum tem como proposta uma linguagem cênica contemporânea, comprometida com um teatro engajado. Suas peças mesclam humor e discussão racial, leveza e ironia, diversão e militância. Além da palavra, os atores utilizam a dança e a música. O Bando tem seu teatro enriquecido pela experiência dos diretores Márcio Meirelles e Chica Carelli, do coreógrafo Zebrinha e do diretor musical Jarbas Bittencourt, que dão base estética à linguagem do Grupo formado atualmente por 19 artistas negros.

Contação de História Negra: Literatura

Infantojuvenil

Sinara Rubia, Paulo Rastha e Anderson Quack 

Vozes da África (RJ)
13 de novembro, das 9h às 12h
Universidade de Brasília - UnB | Campus Darcy Ribeiro

A proposta apresenta como conteúdo central narrativas negras, a partir da compreensão das dinâmicas dos Griots - guardiões da tradição oral que conservam a memória coletiva. A figura do Griot tem enorme importância na conservação da palavra e na preservação das narrativas orais, sendo eles os grandes intérpretes e contadores das histórias orais de muitos povos africanos. São imensamente estimados pelas suas capacidades musicais e poéticas, recebendo boa retribuição e

prestígio pelo seu trabalho. A partir dessa perspectiva o curso propõe o desenvolvimento da arte de contar histórias negras e o mergulho nesse universo literário infantojuvenil, que ainda precisa ser desvendado e conhecido. Além disso, o curso foca na compreensão e prática da diferença entre ler e contar histórias, uma atividade que abre espaço para a alegria e o prazer de ler, desenvolvendo a escrita, o conhecimento e o despertar da criatividade.

SINARA RUBIA

Em 2003 Sinara Rubia, Contadora de Histórias, Educadora e Instrutora de Arte e Cultura Negra fundou o  GRUPO CULTURAL VOZES DA ÁFRICA   na cidade de Petrópolis, desde então o grupo promove projetos, atividades e eventos  com Arte e Cultura Negra e tem como principal expressão a Contação de Histórias com  Literatura Infantojuvenil Negra, abordando os aspectos da Identidade, Representatividade e  Ancestralidade. Em 2006 o Vozes da África  se estabeleceu no Rio de Janeiro e iniciou suas atividades em parceria com diversos Grupos e Agentes Culturais da cidade  em instituições de ensino, centros e espaços culturais, em  2013 o ator, produtor e cineasta Paulo Rhasta entra para o grupo e potencializa as ações do grupo  ampliando a circulação do trabalho para outras cidades e Estados do Brasil. Em 2016, para compor a equipe e celebrar seus 13 anos de existência o Diretor, Escritor e Cineasta Anderson Quack compõe a equipe e fortalece o grupo para continuarem desenvolvendo suas ações artísticas de cunho empreendedor e ativista

Balé das Yabás

Ludmila Almeida e Sinara Rubia

Grupo Cultural Balé das Iyabás (RJ)
13 de novembro, das 19h às 22h
Terreiro Ylê Axé Oyá Bagan

Núcleo Rural Córrego Tamanduá, Trecho 7, Chácara 13, Setor de Chácaras do Lago Norte, Paranoá

Vivências do Balé é uma oficina com dinâmicas de interação entre a mitologia das Iyabás – Orixás femininas cultuadas no Brasil - e suas manifestações e ressignificações em nosso cotidiano, propondo analisar aspectos políticos, sociais e culturais das mulheres no nosso dia-a-dia. A cada oficina desenvolvemos uma temática específica referente às questões de gênero, raça/etnia - como os vários tipos de Violência contra a

mulher; Saúde da mulher negra; Mercado de trabalho; Sexualidade; Feminismo Negro; Sororidade; etc.          Entre narrativas, mitologia, diálogos e experiências, trazemos também para o corpo, movimentos inspirados na gestualidade das Iyabàs, propondo uma leitura que dialogue com este universo no contemporâneo e nos fortaleça através do balé dessas Orixás.

GRUPO CULTURAL BALÉ DAS IYABÁS

O Grupo Cultural Balé das Iyabás é um grupo de Mulheres Negras que propõe a reflexão sobre o protagonismo da mulher na sociedade a partir da mitologia dos Orixás. Pensando a arte de forma política, trabalhamos com as questões de gênero e raça tendo como missão o fortalecimento, emancipação e empoderamento de mulheres, sobretudo Mulheres Negras, por compreendermos as demandas diferenciadas desse grupo e a consequente necessidade de iniciativas que dêem a atenção necessária a este segmento da população. Tendo como grande fonte de inspiração Mitos Yorubás referentes às principais Orixás femininas cultuadas no Brasil – as Iyabás, as performances e espetáculos desenvolvidas pelo grupo correspondem a uma linha de pesquisa e criação que aborda a semelhança entre os mitos ancestrais e as vivências da vida cotidiana das mulheres de nossa sociedade contemporânea. Pensando a arte de forma política, propomos a partir das performances a reflexão sobre o protagonismo da mulher, sob a perspectiva das discussões de gênero e raça/etnia, através das linguagens de Dança, Música, Teatro e Literatura.

Diálogos em

Movimento - Dança Afro

Ludmila Almeida | Grupo Cultural Balé das Iyabás (RJ)
14 de novembro, das 19h às 21h

Terreiro Ylê Axé Oyá Bagan

Núcleo Rural Córrego Tamanduá, Trecho 7, Chácara 13,
Setor de Chácaras do Lago Norte, Paranoá

A oficina tem como proposta a imersão na poética, beleza, força e técnica das danças de matriz africana, que abordam a corporeidade negra ancestral e suas adaptações e recriações no contemporâneo. Aliando diálogos e reflexões profundas sobre os processos identitários que nos atravessam e nos movem, além

da história e cultura negra, ao movimento, as aulas buscam estimular o conhecimento, fortalecimento e transformação através do corpo, ritmo e dança. Corpos que flutuam; mãos que louvam os elementos da natureza; pés que se fincam ao chão. Diálogos e movimentos conectados intrinsecamente.

LUDMILA ALMEIDA
Ludmilla Almeida é educadora, pesquisadora, bailarina, coreógrafa, angoleira e ativista. Mestra em Educação pela UERJ, com a dissertação de mestrado "Identidades na Roda - diálogos com a Capoeira Angola e com as narrativas de suas/seus praticantes" e licenciada em Filosofia pela UFRJ. Iniciou sua trajetória nas artes negras em 2003, quando entrou para o Grupo de Capoeira Angola Volta ao Mundo - grupo que sempre integrou a filosofia da Capoeira Angola, com a Dança Afro e a percussão. É professora de Capoeira Angola, trabalhando com Educação Infantil e Ensino Fundamental em escolas do Rio de Janeiro desde 2005; e Dança Afro, trabalhando também em escolas desde 2011. Atua nas áreas de dança, capoeira, educação e ativismo cultural, com enfoque para as questões de gênero, raça/etnia, corpo e cultura negra. Em 2012 fundou o Grupo Cultural Balé das Iyabás, no qual atua como coordenadora e coreógrafa. Integrante da Cia de Dança Afro Valéria Monã; treinel do Grupo de Capoeira Angola Volta ao Mundo; professora de dança no projeto Ton Ogbon, do Grupo Cultural Vozes da África; e coordenadora do movimento As Panteras Negras. Em fevereiro de 2016 criou o projeto Diálogos em Movimento - Dança Afro com Ludmilla Almeida, com aulas semanais de Dança Afro em Laranjeiras/RJ e com oficinas itinerantes em outros espaços. O projeto Diálogos em Movimento reúne toda sua trajetória e pesquisa em Dança, Capoeira e Educação.

Áudio Básico e Acústica para Batuqueiros

Tom Serralvo (DF)
15 de novembro, das 14h às 18h
Centro Tradicional de Invenção Cultural 
SES Avenida das Nações 813 Sul 

A comunicação entre artista e técnico de som pode ser muito difícil às vezes. Sobretudo quando as definições quanto à percepção do som são exclusivamente sensoriais, subjetivas e extremamente pessoais. Cada dia mais, os artistas têm sentido mais necessidade de

entender o vocabulário técnico, não só para auxiliar seus técnicos na busca do som perfeito, mas também para se sentirem aptos a realizar seus projetos por conta própria. Venha aprender um pouco mais e compartilhar suas dúvidas e histórias com a gente!

TOM SERRALVO
Antonio "Tom" Serralvo é natural de Brasília e tem mais de 20 anos de experiência com o áudio. Tem formação basicamente autodidata, reforçada por oficinas em áreas específicas e um curso no IAV (Instituto de Áudio e Vídeo, em São Paulo). Tom Serralvo já teve passagens pelo teatro, pela dança, pelo estúdio, som ao vivo, pelos musicais e até som direto para cinema. Participou de festivais nacionais e internacionais e acompanhou por muitos anos, como técnico de PA, a banda Móveis Coloniais de Acaju, de quem lançou 2 discos, trabalhou na gravação do DVD, gravado no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, fez turnê nacional e internacional. Trabalhou, também, com outros tantos artistas de projeção regional e nacional como Roberto Corrêa, Cacai Nunes, Anti Status Quo Cia de Dança, Pablo Fagundes, Marambaia, Magoo, Camarones Orquestra Guitarrística, Renata Jambeiro, entre outros.

Oficina de Ilú

Alessandra Leão (PE)
19 de novembro, das 10h às 12h
Templo Rosa Branca | Quadra QR 523 Conjunto 3

Samambaia Sul

ALESSANDRA LEÃO (PE)
Alessandra Leão é percussionista, compositora e cantora. Iniciou sua carreira em 1997 com o grupo Comadre Fulozinha e atuou ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Kimi Djabaté (Guiné-Bissau) e Caçapa. Este último, seu produtor e parceiro musical. Alessandra Leão produz uma música contemporânea — com destaque para os arranjos de cordas — com influências de ritmos do Nordeste. Em 2006, deu início ao seu trabalho autoral com o elogiado Brinquedo de Tambor, que teve duas músicas recomendadas na playlist do músico americano David Byrne. Dois Cordões, o segundo álbum, conta com a participação de Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Kiko Dinucci, Florencia Bernales (Argentina) e Victoria Sur (Colômbia).

Percussão

com Mestre Walter

Maracatu Estrela Brilhante (PE) 
16 e 17 de novembro, das 16h às 18h
Universidade de Brasília - UnB | Campus Darcy Ribeiro

MARACATU ESTRELA BRILHANTE 
A Nação de Maracatu de Baque Virado Estrela Brilhante do Recife foi fundada em 1906 por Cosme Damião Tavares, sendo sua primeira sede em Campo Grande, pernambuco. Em 1995, o Estrela Brilhante se mudou para o Alto José do Pinho, em Recife, presidido pela também Rainha Marivalda Maria dos Santos, o que se mantém até os dias de hoje.O Maracatu Estrela Brilhante vem conquistando o primeiro lugar em vários carnavais recifenses, a admiração e o respeito por onde passa em Pernambuco, no Brasil e no mundo, com seu batuque contagiante e inigualável, regido por Mestre Walter Ferreira França.

Maracatu com
Rainha Marivalda e maurício baiana rica

Maracatu Estrela Brilhante (PE)

16 e 17 de novembro, das 14h às 16h
Universidade de Brasília - UnB | Campus Darcy Ribeiro

RAINHA MARIVALDA

Soberana em seu “reino”, a rainha Marivalda Maria dos Santos, fez de sua casa a sede do Maracatu Nação Estrela Brilhante, no Alto José do Pinho. Símbolo de resistência e coragem, recebeu em 1993 a responsabilidade de retomar os costumes e as raízes históricas e religiosas do Estrela Brilhante, ao lado do babalorixá e rei do maracatu, Jorge de Xangô.

A grande habilidade artística que a rainha possui determina o brilho de seu maracatu. Todos os anos Dona Marivalda inicia um processo de confecção de roupas e adereços dos componentes da corte com recursos próprios. Sem nenhuma pesquisa, intuitivamente, Marivalda usa todo o talento para realizar a combinação de cores e texturas de tecido. Costureira desde os 12 anos, ela faz questão de cortar, costurar e bordar as peças do maracatu.

A coroa, que é o maior símbolo do seu reinado, é produzida com materiais populares, encontrados em qualquer loja de adereços. Arame, veludo, papel laminado e contas coloridas, e compõem o adorno. Nada parece com as coroas da nobreza europeia, no entanto, ao colocá-la na cabeça, assume a importância das que são confeccionadas com ouro e diamantes.

MARACATU ESTRELA BRILHANTE

A Nação de Maracatu de Baque Virado Estrela Brilhante do Recife foi fundada em 1906 por Cosme Damião Tavares, sendo sua primeira sede em Campo Grande, pernambuco. Em 1995, o Estrela Brilhante se mudou para o Alto José do Pinho, em Recife, presidido pela também Rainha Marivalda Maria dos Santos, o que se mantém até os dias de hoje.O Maracatu Estrela Brilhante vem conquistando o primeiro lugar em vários carnavais recifenses, a admiração e o respeito por onde passa em Pernambuco, no Brasil e no mundo, com seu batuque contagiante e inigualável, regido por Mestre Walter Ferreira França.

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